Abaixo, texto retirado do blog do Dalcim. Em breve poderemos acompanhar um torneio de ótimo nível aqui pertinho de Sorocaba.
Brasil Open encara um novo desafio
04/10/2011 às 20h23 - por José Nilton Dalcim
Acompanhei bem de perto a luta dos promotores do Brasil Open nestes últimos dois meses na tentativa de concretizar um velho sonho: dar uma nova roupagem ao Brasil Open. A missão mais difícil era sacrificar a histórica e tão bem-sucedida sede na Costa do Sauípe e levar o único ATP brasileiro para um grande centro, onde o enfoque deixaria de ser corporativista e passaria a ser a venda de ingressos e a presença maciça do público.
Por muito pouco, a Koch Tavares não desistiu da ideia. Faltavam apenas duas semanas para o US Open, prazo máximo para pedir alterações ao Conselho Diretor, e as conversações com o governo paulista não tinham avançado. Até que, na última hora, veio um sinal verde e a ideia de se utilizar os dois ginásios do Ibirapuera como as quadras principais, ficando o Círculo Militar, do outro lado da rua, como quadras de treino e aquecimento.
O projeto foi então levado à reunião de Nova York, no último dia de agosto, mas a aprovação não foi imediata. Havia ainda uma questão a se resolver: o próprio Sauípe, que ficou como carta na manga caso a iniciativa não fosse bem sucedida. O complexo baiano, como tudo na vida, tem seus prós e contras. Apesar de ficar 70 km distante de Salvador e por isso dificultar estrutura, traslado dos jogadores e funcionários, o lado positivo é o belíssimo cenário e a facilidade de o tenista ir a pé da quadra para o quarto.
Mas é claro que o Brasil Open de 2001 a 2004 foi um, com Guga Kuerten e o apoio financeiro do Banco do Brasil, e a partir daí outro. O custo operacional para se montar a festa no Sauípe se juntou à escassez de público, apesar de boas campanhas de Thomaz Bellucci e Ricardo Mello. A mudança para fevereiro, com o surgimento do circuito latino-americano em 2004, também se provou um transtorno, já que sempre grudou no Carnaval.
Claro que a mudança para São Paulo também tem prós e contras e, mais ainda, desafios. A cidade com maior número de tenistas do país deverá trazer um público natural ao evento, que vai lucrar automaticamente com a grande exposição na mídia. No entanto, o Ibirapuera nunca foi um exemplo de estrutura para o torcedor, com dificuldade de estacionamento, alimentação e especialmente localizado num trânsito caótico.
Talvez, a Koch Tavares necessite ainda de alguma estrela de ponta na chave para realmente encher as arquibancadas dos dois ginásios. Isso custa dinheiro e tem uma dificuldade de calendário, já que em 2012 acontecerá a primeira rodada da Copa Davis justamente no fim de semana do qualificatório do Brasil Open, que irá ficar separado de Santiago. A sugestão é compor com Buenos Aires e Acapulco, pagando um cachê atraente para um top 10.
Academia Family Tennis
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Jantar - 06/10/2011
Nessa próxima quinta teremos jantar na academia, o cardápio será strogonoff de carne com os tradicionais acompanhamentos. O valor será R$ 15 por pessoa, crianças não pagam, bebidas a parte.
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